quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Entendendo o Sandboard

História e equipamentos


O surfe é um dos esportes prediletos de muitos brasileiros. Mas, o que fazer quando o mar está sem onda? Simples – surfe na areia.
O sandboard é um esporte radical (e pra lá de recente) que une o surfe às manobras do skate, além de ser uma versão tropical do snowboard (surfe na neve).
O esporte, que é adrenalina pura, surgiu no Brasil em 1986, em Florianópolis, Santa Catarina. A origem do sandboard ainda é um mistério. Uns dizem que em certa ocasião, um instrutor norte-americano de snowboard que estava passando férias em Floripa teria emprestado a sua prancha a um grupo de surfistas para que eles experimentassem surfar na areia. Outros dizem que foram os próprios surfistas catarinenses que tomaram a iniciativa de surfar na areia com pedaços de pranchas quebradas quando o mar estava sem onda




De onde vem o nome?
Sand, em inglês, significa areia e board, quer dizer prancha.
Sand (areia) + board (prancha) = sandboard

De qualquer forma, o que vale é que os surfistas, skatistas ou ainda os snowboarders brasileiros ganharam uma nova opção de esporte, que tem como objetivo principal, deslizar em dunas de areia realizando manobras a bordo de uma pequena prancha. E por falar em prancha, vamos a ela!
Equipamentos de sandboard

O principal equipamento de sandboard é a prancha, que deve ter entre 1,20 e 1,70 m de comprimento. É feita de madeira ou de fibra de vidro ou de carbono. A parte inferior da prancha conta com um revestimento em inox, plástico ou ainda uma placa de fórmica, que facilita o deslize. As pranchas possuem ainda duas alças na parte superior para que o atleta encaixe os pés, dando uma maior estabilidade.

Existem as pranchas boas para quem quer velocidade como também há pranchas excelentes para manobras. As pranchas de velocidade são mais finas na frente e largas na parte traseira sendo muito boas para descidas e rampas. Já as pranchas de manobras são iguais nos dois lados, muito parecidas com um skate, permitindo ao atleta dar giros de até 360o.

Os preços variam muito, principalmente em função da marca .

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Porém, só a prancha não basta para quem quer emoção. Os atletas costumam esfregar um pedaço de vela comum no fundo da prancha para aumentar a velocidade nas descidas. Cuidado para não passar vela demais, pois o efeito pode ser contrário e a prancha pode fazer muito atrito com a areia. Além das velas tradicionais, os atletas já contam também com velas grafinadas e parafinas especiais. Não é raro também o uso de giz de cera no lugar da vela.





Vela grafitada
O grafite é um excelente lubrificante e junto à vela pode diminuir ainda mais o atrito da prancha com a areia. Para misturar o grafite à vela, derreta-a em banho-maria e adicione pó de grafite. Depois, deixe esfriar e coloque em uma forma na geladeira.


Outros equipamentos também são necessários como o capacete, capa para a prancha, botas de sandboard, protetor solar e uma boa toalha para tirar a areia da prancha e do seu corpo antes de voltar para a casa – afinal, no sandboard, o tombo faz parte!

Saiba mais: http://esporte.hsw.uol.com.br/sandboard.htm

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